Presidentes da Câmara e do Senado se pronunciam sobre assassinato de médicos

Um deles, Diego Ralf Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP).

Pacheco disse que vai acompanhar investigação | Cristiano Mariz/O Globo
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A Presidência da Câmara dos Deputados e do Senado se manifestaram, nesta quinta-feira (5), após ataque a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro que resultou na morte de três médicos. Um deles, Diego Ralf Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). O irmão da deputada também era cunhado do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), com quem Sâmia tem um relacionamento.

Em nota, a Câmara informou que o presidente Arthur Lira (PP-AL) mandou condolências à congressista e buscou autoridades para pedir a apuração do caso.

“Tão logo soube do episódio, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, procurou o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para obter informações e pedir a apuração dos fatos. Solicitou, ainda, que a Câmara dos Deputados seja informada do andamento das investigações”, afirma a nota.

De acordo com a nota, Lira colocou os serviços da instituição, inclusive de segurança, à disposição de Sâmia. 

Senado diz que vai acompanhar desdobramentos

Após tomar conhecimento sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se manifestou, após a sessão em comemoração aos 35 anos da Constituição, e disse que o Congresso acompanhará “de maneira muito próxima” os desdobramentos da morte do irmão da deputada federal. Segundo Pacheco, é importante haver uma investigação “profunda” por conta de uma das vítimas ser irmão de uma congressista “muito aguerrida, muito combativa e reconhecida”.

Além de Diego Bomfim, os médicos ortopedistas Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos no local. Um quarto foi baleado e encontra-se internado. Eles foram atingidos por disparos de homens que desceram de um carro na Avenida Lúcio Costa, na praia da Barra. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal que acompanhe as investigações.

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