Médico morto teria sido confundido com miliciano, aponta polícia

O crime tem suspeita de ser uma execução, pois nada foi roubado, e os bandidos começaram a atirar imediatamente após chegarem.

Médico morto teria sido confundido com miliciano, aponta polícia | Reprodução
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O ortopedista baiano Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, assassinado com outros dois médicos na madrugada desta quinta-feira (05), em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, teria sido confundido com um miliciano, segundo informou fontes oficiais da Polícia Civil à TV Globo.

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Segundo essa linha de investigação, o alvo seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Taillon chegou a ser preso em uma operação, no fim de 2020. Ele mora perto do quiosque onde ocorreu o crime.

Sendo assim, os criminosos teriam posto suspeitos para observar os médicos, na hipótese de que seria o miliciano. Câmeras de segurança mostram o momento em que os criminosos se aproximam e efetuam mais de 20 tiros de arma de fogo contra as vítimas, ceifando a vida de 3.  Conforme as imagens, um homem ainda volta para conferir se Perseu foi atingido.

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Outras linhas de investigação, no entanto, ainda não estão descartadas. Os investigadores também acreditam que o crime não teve um planejamento prévio, e que os criminosos receberam uma informação dando a localização da suposta vítima, e decidiram partir para a empreitada na mesma hora.

Conforme as informações, a hipótese explicaria um dos assassinos estar vestindo bermuda, traje incomum em casos de execuções feitas com planejamento. Os outros criminosos estavam com camisas e calças escuras, mas não cobriram os rostos.

Três médicos foram mortos, o outro ficou ferido e foi socorrido | FOTO: Redes Sociais

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil mobilizou equipes para a investigação. A Polícia Civil do RJ acredita que houve uma execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando. 

MÉDICOS ASSASSINADOS

Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge após ter sido alvejado por pelo menos três tiros. Ele estava programado para ser transferido para uma unidade de saúde particular.

Diego Ralf Bomfim, 35 anos, veio a óbito no Hospital Lourenço Jorge.

Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, perdeu a vida no local. Ele estava prestes a completar 63 anos na semana seguinte e era o diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, comemorou seu aniversário na terça-feira e também morreu logo durante o ataque.

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