A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (12) a operação "Fundo do Poço" para combater desvios de recursos dos fundos partidário e eleitoral do PROS, incorporado pelo Solidariedade em 2023. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 46 de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Seis dos mandados de prisão foram executados, incluindo o do ex-deputado Eurípedes Gomes Júnior.
organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros crimes
Além de Eurípedes, foram presos Cintia Lourenço da Silva, tesoureira do Solidariedade, Alessandro "Sandro do PROS", ex-candidato a deputado federal, e Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital. Os alvos são investigados por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. A operação começou após denúncia de Marcus Vinicius Chaves de Holanda, ex-presidente do PROS, que acusou Eurípedes de desviar R$ 36 milhões.
Durante a operação, a PF tentou bloquear R$ 36 milhões e 33 imóveis do grupo. Em Goiás, foram apreendidos R$ 26 mil em espécie e um helicóptero de R$ 2,4 milhões, supostamente comprado com recursos desviados e utilizado para fins particulares por Eurípedes Júnior. A Justiça Eleitoral do DF autorizou os mandados e apreensões.
Pronunciamento do Solidariedade
O Solidariedade, em nota, afirmou que os fatos ocorreram antes da união com o PROS e que estão analisando a situação. A Polícia Federal também identificou indícios de candidaturas laranjas e superfaturamento de serviços para desviar recursos dos fundos partidário e eleitoral, além de lavar o dinheiro por meio de empresas de fachada e compra de imóveis por intermediários.
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