Governo Federal anula leilão que importou 263 mil toneladas de arroz

Medida foi tomada pela Conab, que organizou o leilão; instituição diz que empresas não tinham capacidade técnica e financeira.

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Edegar Pretto, presidente da CONAB, anunciou a anulação do leilão de arroz realizado. | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governo federal decidiu anular o leilão realizado na semana passada para a compra de 263 mil toneladas de arroz importado devido a fragilidades nas empresas vencedoras. A decisão foi comunicada pelo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, que afirmou que essas empresas não possuíam a capacidade técnica e financeira necessária para cumprir o contrato.

Segundo Pretto, as empresas participantes são representadas por bolsas de mercadorias, e seus nomes só são revelados após a conclusão do leilão. Após essa revelação, surgiram questionamentos sobre a capacidade dessas empresas de honrar os compromissos assumidos, levando o governo a cancelar o leilão.

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NOVO MODELO É ESTUDADO

O presidente da Conab informou que um novo leilão será realizado, possivelmente com modelos diferentes, para garantir a contratação de empresas qualificadas. A nova licitação contará com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) para maior rigor e transparência.

O leilão inicial, realizado no começo deste mês, comercializou 263,3 mil toneladas de arroz, representando 88% do volume previsto e movimentando R$ 1,3 bilhão. Os preços dos lotes variaram entre R$ 4,98 e R$ 5 por quilo, e o produto seria distribuído para 21 estados do país.

UMA NOVA DATA

Com a anulação do leilão, ainda não há uma nova data definida para a realização do próximo certame. Pretto destacou que um edital mais moderno, eficiente e transparente será elaborado para garantir o suprimento de arroz para a população brasileira. Questionado sobre a quantidade de empresas que não atenderam aos requisitos técnicos e financeiros, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, minimizou a importância dessa informação, enquanto o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que se tratava da maioria.



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