Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), alguns governadores são cotados para substitui-lo no pleito de 2026, entre os quais está o chefe do Executivo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Nesse sentido, o mandatário do segundo maior colégio eleitoral do Brasil tem ampliado sua participação nas discussões políticas nacionais, até para ampliar o seu nível de conhecimento perante a população.
Diante de tal cenário, o mineiro amplificou a defesa contra a saída temporária de presis, concedida aos detentos do regime semi-aberto, pontuando que está dialogando com os parlamentares do Estad para que o projeto de lei que versa sobre o tema ganhe celeridade. A pauta é objeto da defesa da base fiel bolsonarista.
“Sempre tenho contato com deputados federais, uma parte expressiva deles, e com senadores, e nesses contatos tenho pedido aos mesmos prioridade com relação a esse projeto que julgo tão importante”, disse governador, em entrevista ao portal O TEMPO, de Minas Gerais.
Zema subiu o tom na defesa pelo fim da saidinha desde a morte do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) Roger Dias, 29, assassinado em Belo Horizonte, no início deste mês, após a abordagem de um preso que não retornou à detenção após a saída temporária de Natal.
“Eu sou totalmente contrário a esse tipo de benefício a detentos, popularmente chamada de saidinha, principalmente quando há um posicionamento contrário do Ministério Público, que foi o que aconteceu nesse caso. Era um elemento que já tinha uma série de passagens, uma série de delitos, e que com toda certeza oferecia uma série de riscos para a sociedade”, amplificou.
A congruência de Zema com pautas defendidas pelo campo político é vista como uma estratégia para atrair a simpatia do eleitorado de direita e conservador. No campo bolsonarista, ele 'disputa' a indicação com Michelle Bolsonaro (ex-primeira dama), Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo) e Jorginho Mello (governador de Santa Catarina).