O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) reagiram de maneira contundente às recentes declarações do governador ultraliberal de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que sinalizaram um afastamento da imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governador mineiro destacou diferenças em relação a Bolsonaro, incluindo a atuação na pandemia de COVID-19 e a presença de familiares na política, durante um evento, na última segunda-feira (25/9), em que também defendeu a "união da direita".
Eduardo Bolsonaro, conhecido como filho "03", utilizou as redes sociais para rebater as declarações, relembrando uma notícia de março de 2021 que apontava que lojas da família de Zema permaneceram abertas durante o período de isolamento social. Ele ressaltou que ele e seus irmãos foram eleitos graças à influência do pai, Jair Bolsonaro.
Carlos Bolsonaro, o "02", foi ainda mais incisivo, chamando Zema de "insosso e malandro" e acusando-o de adotar uma postura ardilosa. Carlos fez uma comparação com o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e suas atitudes em relação a Bolsonaro.
O governador Zema, por sua vez, justificou seu apoio a Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022 como uma posição antipetista, não necessariamente um endosso às ideias do ex-presidente. Ele destacou a ausência de familiares em seu governo e salientou suas divergências em relação a Bolsonaro, especialmente durante a pandemia.
Essas trocas de declarações evidenciam as tensões e divergências no campo político brasileiro, em especial no contexto da direita, à medida que Bolsonaro enfrenta desafios legais e a busca por seu sucessor ganha destaque. As movimentações políticas visando as eleições de 2024 e 2026 tornam o cenário ainda mais complexo.
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