As recentes declarações do governador ultraliberal de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), provocaram uma reação negativa no círculo próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL), o que, por sua vez, reduziu substancialmente a probabilidade de uma futura aliança entre os dois para a eleição presidencial de 2026.
Durante um evento promovido pelo grupo Lide, fundado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria, Zema declarou que seu apoio a Bolsonaro em 2022 estava relacionado, em sua maior parte, ao repúdio ao Partido dos Trabalhadores (PT) do que à concordância com as propostas do então presidente.
Essas declarações, feitas na segunda-feira (25), ocorreram pouco menos de um mês após o governador mineiro conceder a Bolsonaro o título de cidadão honorário de Minas Gerais.
O ex-presidente, após ter se sentido desapontado com políticos que receberam seu apoio durante as eleições e posteriormente mudaram de lado, tomou a decisão de apoiar somente candidatos nos quais ele tenha "confiança de 100%". Essa determinação se estende tanto para as eleições municipais do próximo ano quanto para o pleito presidencial de 2026.
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