Os advogados de defesa do policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, que matou Marcelo Arruda durante a festa de aniversário do petista, abandonaram o recurso que haviam apresentado ao Tribunal de Justiça do Paraná. Com essa decisão, Guaranho será levado a julgamento popular pelo crime.
O réu é acusado de homicídio do guarda municipal em Foz do Iguaçu (PR) em 9 de julho de 2022. Na festa de aniversário de Arruda, Guaranho atirou nele na frente da esposa e do filho da vítima. Durante a audiência do caso em setembro do ano passado, Guaranho alegou amnésia e se recusou a responder às perguntas sobre o ocorrido.
Na última sexta-feira (28/4), a defesa do policial penal bolsonarista Jorge Guaranho desistiu do recurso apresentado ao Tribunal de Justiça do Paraná, que tentava evitar que ele fosse julgado pelo homicídio de Marcelo Arruda em júri popular. Guaranho é acusado de ter baleado Arruda durante uma festa de aniversário em julho de 2022, na presença da esposa e filho da vítima.
Em dezembro do mesmo ano, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, havia determinado que Guaranho fosse a júri popular.
A defesa informou que desistiu do recurso por estar confiante na inocência de Guaranho, que está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais e será julgado pelo crime de homicídio duplamente qualificado.