Na manhã desta sexta-feira (12), o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou ao MeioNews que o sargento da Polícia Militar do Piauí José Aldi Silva, de 57 anos, não estava armado no dia em que foi assassinado. O crime, ocorrido na segunda-feira (8), na zona Norte de Teresina (PI), pode ter sido uma execução.
O QUE SE SABE ATÉ AGORA?
No dia do crime, o revólver do sargento estava guardado em sua residência e já foi entregue ao DHPP, segundo o delegado Robert Lavor. Horas antes do ocorrido, José Aldi foi visto em um bar no bairro Parque Brasil II na companhia da esposa e amigos, mas no momento do assassinato se encontrava sozinho na motocicleta.
“Com o aprofundamento das investigações, a gente percebeu que na hora do delito, o sargento se encontrava possivelmente desarmado, digo isso pq a gente não tem testemunha ocular. Conseguimos, logo no dia seguinte, a arma usada por ele, que é uma arma de propriedade particular. A gente fez a apreensão do objeto e trabalhamos com essa hipótese”, disse o delegado Robert Lavor.
O CRIME
Um vídeo de câmeras de segurança mostra quando dois suspeitos surgem, dão meia-volta e vão de encontro à vítima. O sargento José Aldi Silva foi morto a cerca de duas casas da sua. O DHPP “não descarta nenhuma possibilidade” de linha de investigação. Os criminosos não levaram a motocicleta nem os pertences pessoais do PM.
“Todos os policiais estão tentando esclarecer com provas, com as técnicas de investigação policial, mas a gente ainda não consegue dar um parecer final, se o objetivo era subtrair algum objeto policial ou se o objetivo era tirar a vida do sargento”, enfatizou o delegado Robert Lavor.
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