A juíza Elane Brandão Ribeiro, da Justiça de Pernambuco, manteve a prisão preventiva dos quatro investigados pela morte do empresário piauiense Erlan Oliveira, ocorrida em Petrolina em junho deste ano. O pedido de revogação das prisões, feito pelas defesas de João Ítalo, Laiza Guimarães, José Júnior e Iak Silva, foi negado após a magistrada considerar que ainda há fundamentos para a medida.
Na decisão, a juíza destacou que a manutenção das prisões é necessária para garantir a ordem pública, considerando a gravidade do crime.
Conforme bem pontuado pelo Ministério Público, a forma de execução do homicídio qualificado evidencia a periculosidade dos acusados e a gravidade concreta da conduta, permanecendo válidos os fundamentos que justificaram a prisão preventiva, conforme os artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, pontuou.
VÍTIMA TEVE HEMORRAGIA
De acordo com o processo, os réus são acusados de agredir o empresário de forma violenta, resultando em ferimentos graves que levaram à morte. O laudo pericial apontou que Erlan Oliveira sofreu edema cerebral causado por hemorragia intracraniana.
Relembre o caso
O crime aconteceu na noite de 20 de junho de 2025, no bar Virote, em Petrolina. Câmeras de segurança flagraram o momento em que Erlan foi retirado de um carro e espancado com socos e chutes, após um desentendimento sobre o volume do som automotivo. Já inconsciente no chão, ele continuou sendo agredido e pisoteado na cabeça com um tamanco, segundo a polícia.
Erlan foi internado em estado grave e, dias depois, teve morte cerebral confirmada em Teresina, para onde foi transferido em uma UTI aérea.