Defesa pede soltura de empresário suspeito de matar policial do DRACO

O empresário foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu por homicídio qualificado contra o policial civil do Piauí Marcelo Soares.

Bruno Arcanjo e Marcelo Soares | Reprodução Bruno Arcanjo e Marcelo Soares | Foto: Reprodução
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A defesa de Bruno Manoel Gomes Arcanjo pediu novamente à Justiça a liberdade do empresário. Ele é suspeito de assassinar o policial civil do Piauí Marcelo Soares e de atentar contra a vida de outros agentes durante a Operação Turismo Criminoso, no dia 3 de setembro de 2024, na cidade de Santa Luzia do Paruá (MA). Nesta terça-feira (18), foi realizada a audiência de instrução e julgamento do suspeito.

Bruno não é nenhuma ameaça para o processo, não houve nenhuma tentativa de manipulação ou destruição de provas, não sendo uma ameaça para a conveniência da instrução criminal e também não é uma ameaça à garantia de aplicação da lei penal, já que ele tem residência fixa, ele tem trabalho lícito e não responde a nenhum processo criminal [...] tem um filho, tem uma esposa [...] não é uma ameaça à sociedade, então não há o fundamento da garantia da ordem pública, muito menos a garantia da ordem econômica, diz o trecho da petição da defesa do empresário.

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O Ministério Público também solicitou “a expedição de requerimento ao instituto de criminalística para que junte laudo pericial balístico referente ao projétil que foi encontrado no colete” de Marcelo Soares, a fim de comprovar se o tiro que o matou saiu do empresário ou não. Foi pedido também o arquivo das câmeras de monitoramento da residência do suspeito. 

Em relação às petições do MP, a Justiça aceitou. 

Marcelo Soares | FOTO: Podcast Questão de Segurança da SSP

O QUE ACONTECEU?

Bruno Arcanjo foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu por homicídio qualificado contra Marcelo Soares. O policial foi morto durante a Operação Turismo Criminoso, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), na cidade maranhense de Santa Luzia do Paruá contra fraudes no Departamento de Trânsito do Piauí (Detran).

A equipe era composta por quatro policiais e coordenada pelo delegado Laércio Evangelista. No momento da ação na casa de um dos alvos, foram recebidos a tiros, que atingiram o tórax de Marcelo. Em outubro, a defesa do empresário pediu a liberdade dele.

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