Em seu pronunciamento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a libertação de reféns ocorrida nesta sexta-feira (24 de novembro de 2023) é apenas o começo. Ele destacou seu compromisso em não parar até que todos os civis sob custódia do Hamas na Faixa de Gaza retornem para casa. Biden destacou a liberdade de reféns a partir de sábado (25 de novembro), com a previsão de que dezenas deles se reunam com suas famílias nos próximos dias.
No primeiro dia do cessar-fogo de quatro dias, o grupo extremista Hamas libertou 13 reféns israelenses que estavam detidos em Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro. O acordo de trégua, mediado pelo governo do Qatar, também resultou na libertação de 10 reféns tailandeses e 1 filipino.
Biden enfatizou que as libertações são fruto de muito trabalho árduo e semanas de envolvimento pessoal, destacando os esforços incessantes da Casa Branca desde o momento da captura dos reféns. O cessar-fogo, intermediado pelos EUA e Egito, estabelece a libertação de pelo menos 50 dos mais de 240 reféns mantidos pelo Hamas. Em contrapartida, Israel libertará pelo menos 150 prisioneiros palestinos.
O presidente dos EUA expressou que, nas próximas horas, será conhecido o desdobramento das próximas liberações. No entanto, ele declarou não ter previsão de quando os reféns norte-americanos serão soltos pelo grupo extremista, indicando a falta de informações sobre as condições e a identidade específica dos reféns a serem libertados.
Biden ressaltou que o cessar-fogo representa uma oportunidade crucial para a entrega de ajuda humanitária aos civis em Gaza, incluindo alimentos, combustível e água. O acordo inclui o envio diário de 300 caminhões com ajuda humanitária e 4 de combustível para o território palestino.