Hamas liberta 14 reféns enquanto Israel solta 42 palestinos neste sábado

No início do acordo, o grupo terrorista libertou 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino.

Israel recebeu uma segunda lista de 13 pessoas programadas para deixar a Faixa de Gaza | Reprodução
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Neste sábado (25), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que cerca de 200 caminhões transportando ajuda humanitária estão programados para entrar na Faixa de Gaza. Isso faz parte do acordo entre o Hamas e Israel para a libertação de reféns e prisioneiros. Na véspera, outros 200 veículos entraram na região pela passagem de Rafah, conectando Gaza ao Egito. O envio incluiu:

- 105 caminhões com alimentos;

- 38 caminhões com água;

- 37 caminhões com suprimentos médicos;

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- 17 caminhões com equipamentos de abrigo;

- 3 caminhões com suprimentos de higiene.

Adicionalmente, oito veículos transportando gás de cozinha e combustível também foram relatados.

Ainda hoje, o escritório de coordenação de assuntos humanitários da ONU informou que, desde 7 de outubro, quase 50% de todas as mortes de palestinos na Cisjordânia em 2023 ocorreram. Isso inclui 53 crianças.

Após a libertação de 24 reféns na sexta-feira, Israel recebeu uma segunda lista de 13 pessoas programadas para deixar a Faixa de Gaza neste sábado. Como parte do acordo, Israel deve liberar pelo menos 39 palestinos, incluindo mulheres e menores de idade, detidos em presídios.

O Gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que o Mossad e as Forças Armadas de Israel (IDF) estão verificando a lista dos sequestrados que serão liberados conforme o cronograma estabelecido. Espera-se que a liberação ocorra antes das 16h no horário local.

Os nomes dos reféns já foram comunicados às suas famílias. Após a libertação, também serão identificados os palestinos deixando as prisões israelenses no sábado.

Espera-se que os números sejam semelhantes aos da sexta-feira: 13 israelenses e 39 palestinos. Israel espera que, após a libertação de 50 reféns, o Hamas concorde em liberar até 30 mulheres e crianças capturadas em 7 de outubro, incluindo aquelas sob custódia de outros grupos, como a Jihad Islâmica.

Taher Al-Nono, conselheiro do chefe do gabinete político do Hamas, declarou ao jornal Al Jazeera neste sábado que Israel violou o acordo de trégua em várias ocasiões. Segundo ele, o país não cumpriu as condições relacionadas à libertação de prisioneiros e à entrada de caminhões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

"Se Israel não se comprometer a fornecer assistência ao norte de Gaza, estará colocando todo o acordo em risco", afirmou.

Além disso, o conselheiro indicou que o grupo terrorista está aberto a examinar propostas para novos acordos.

Na sexta-feira, 24 pessoas, incluindo israelenses, tailandeses e filipinos, deixaram a Faixa de Gaza por meio de um comboio da Cruz Vermelha. O presidente dos EUA, Joe Biden, sugeriu que esse é apenas o início, expressando a possibilidade de estender a trégua temporária em Gaza.

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