O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel alcançou uma "vitória histórica" após 12 dias de conflito, mas que ainda precisa concluir sua campanha contra o “eixo do Irã”, derrotar o Hamas e garantir o retorno dos reféns em Gaza. Do lado do Irã, o presidente Masoud Pezeshkian também classificou o desfecho como uma "grande vitória" para Teerã.
As declarações ocorrem sob pressão de Donald Trump, horas após o início de um cessar-fogo, anunciado pelos Estados Unidos na noite anterior e mediado com apoio do Catar. Ambos os países sinalizaram adesão à trégua.
Segundo a imprensa estatal iraniana, Pezeshkian afirmou ainda que a guerra foi "imposta ao Irã pelo aventurismo de Israel".
MAIS DE 600 MORTES
Autoridades iranianas informaram que 610 pessoas morreram no Irã devido a ataques israelenses, e outras 4.746 ficaram feridas. Já a Human Rights Activists News Agency, ONG com sede em Washington, contabiliza 974 mortos e 3.400 feridos no país.
Do lado israelense, a retaliação iraniana matou 28 pessoas e feriu mais de 1.400, segundo informações do gabinete do primeiro-ministro. Foi a primeira vez que as defesas aéreas israelenses foram sobrecarregadas por um grande número de mísseis iranianos.
As Forças Armadas de Israel suspenderam as restrições a atividades em todo o país às 20h, horário local (às 17h, no horário de Brasília), e autoridades afirmaram que o aeroporto Ben Gurion, o principal do país, já havia sido reaberto. O espaço aéreo iraniano também será reaberto, segundo informou a agência Nournews, ligada ao Estado.
Com informações do g1.