Anac autoriza a retirada dos aviões presos no aeroporto de Porto Alegre

A remoção dos aviões começou neste sábado (8), com a previsão de retirar 9 das 47 aeronaves que ficaram retidas

Ao todo 47 aeronaves estão no aeroporto de Porto Alegre | Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou uma "operação excepcional" para retirar aeronaves do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, após o local ter sido alagado devido às fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no mês passado.

A remoção dos aviões começou neste sábado (8), com a previsão de retirar 9 das 47 aeronaves que ficaram retidas. O aeroporto suspendeu as operações em 3 de maio, após o alagamento de todo o complexo aeroportuário, incluindo as pistas de pouso e decolagem e o saguão de passageiros. 

A Anac emitiu uma autorização especial devido à suspensão das operações do aeroporto, que, segundo a concessionária Fraport Brasil, deve permanecer fechado até pelo menos dezembro. A remoção das aeronaves exige a adesão a um termo de responsabilidade por parte das empresas e indivíduos responsáveis pelos aviões.

Leia Mais

A retirada das aeronaves será feita em horários pré-definidos pela Fraport Brasil em conjunto com o serviço de tráfego aéreo, conforme informado pela Anac. A agência destacou que, de acordo com uma portaria publicada no mês passado, as operações do aeroporto de Porto Alegre ficarão suspensas por "tempo indeterminado".

"O translado de aeronaves em caráter excepcional não permite a liberação do aeroporto para voos comerciais com passageiros", reforçou a Anac, em nota.

Nesta semana, com o recuo das águas do rio Guaíba, os trabalhos de limpeza das instalações do aeroporto começaram. A Fraport Brasil também iniciou testes e sondagens para avaliar a resistência do solo, que devem durar pelo menos 45 dias. Desde o fim de maio, voos comerciais foram autorizados a operar a partir da Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

(Com informações de Agência Brasil)

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES