O jornalista Ari Carvalho fez uma análise dos números da pesquisa de avaliação do Governo Lula durante o programa Agora na Rede Meio-Norte: “Qual a lógica de 42% dos brasileiros reprovarem o Governo Lula, se desde que ele assumiu todos os indicadores econômicos e sociais melhoraram, inclusive para a classe média?
Desemprego caiu, inflação está controlada, juros despencaram, acesso ao crédito melhorou, a fome está sendo combatida, o Bolsa Família foi ampliado, Minha Casa, Minha Vida já está entregando novas moradias, meio ambiente é respeitado e o Brasil voltou a ter importância mundial.
Sem paixão política, do ponto de vista estritamente racional, não há lógica em criticar a condução do país, olhando os números e a realidade a nossa volta. Como explicar?”
Tenho uma hipótese a oferecer ao arguto articulista. Em 1992 o americano James Carville cunhou a frase que tratava o bem estar financeiro como fator decisivo das eleições democráticas: “é a economia, estúpido!”
Mas em 2016, os eleitores do Reino Unido votaram pela saída da União Europeia, Brexit, apesar das vantagens econômicas da permanência. O improvável se deu por fatores combinados. Uma avassaladora predominância da nova direita nas ascendentes mídias sociais e um peso maior a temas antes considerados laterais.
O embate entre xenofobia e políticas migratórias , a crise dos refugiados na Europa e a ascensão do nacionalismo no continente foram fatores decisivos.
A mesma receita, com alguns temperos diferentes, resultou em Donald Trump, Jair Bolsonaro e Giorgia Meloni. E pode vir por aí Javier Milei.
Boa parte dos 42% contrários ao governo é composta por bolsonaristas empedernidos que empunham armas na ‘ guerra cultural ‘ ou ‘ pauta de costumes ‘. Destaco cinco:
1 - Globalismo demoníaco de uma elite infiltrada no STF, no Congresso e na mídia profissional do Brasil;
2 - Comunismo chinês que quer promover a pedofilia e o aborto entre os povos;
3 - Prevalência da Identidade de Gênero que pode significar o fim da procriação da humanidade;
4 - Avanço dos Direitos Humanos e consequente destruição das famílias. “Bandido bom, é bandido morto”;
5 - Liberação total das armas.
O povo precisa se defender.