Dólar tem a menor cotação desde junho com IPCA abaixo do esperado. Ibovespa avança com otimismo sobre juros. Entenda o impacto no mercado.
Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,14%, cotada a R$ 5,4434. Já a bolsa encerrou em queda de 0,21%, aos 135.623 pontos.
O dólar à vista caía 0,24%, sendo negociado a R$ 5,473 na venda. Já na B3, o contrato futuro para julho recuava 0,07%, a R$ 5,503
No menor valor desde 7 de outubro do ano passado, quando também estava a R$ 5,48, a moeda norte-americana cai 4,08% apenas em junho.
Além disso, o mercado cambial reagiu também aos dados de inflação nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de abril registrou uma alta de 0,2%, abaixo da expectativa de 0,3%.
Com o clima positivo, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, opera em alta novamente e encostou no recorde ao longo do pregão.
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A queda foi novamente influenciada pelo teto da dívida nos EUA e a perspectiva de que o Federal Reserve não subirá juros
No acumulado do mês, a queda foi de 2,00% e, no ano, de 7,40%.
Analistas acreditam que a manutenção dos juros elevados no Brasil e o otimismo em relação ao novo arcabouço fiscal têm limitado a alta do dólar.
O IPCA, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,71% em março, resultado abaixo das expectativas dos analistas econômicos.
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A principal forma que os bancos centrais têm de controlar a inflação é a elevação das taxas de juros, o que já vem acontecendo nos EUA.
Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,73%, a R$ 5,1297.
Terminou em baixa de 0,32%, a R$ 2,1980, o menor patamar desde 30 de outubro passado (R$ 2,1950).