Dólar registra 5ª queda seguida e e fecha o dia abaixo de R$ 4,90

No acumulado do mês, a queda foi de 2,00% e, no ano, de 7,40%.

Cotação do dólar em queda | Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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O dólar acompanhou a tendência internacional e fechou em queda nesta segunda-feira, 15. A queda foi impulsionada pelo otimismo do mercado em relação à renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos, quando o presidente Joe Biden (Democrata) informou que se reunirá com líderes do Congresso na terça-feira (16) para aumentar o limite de empréstimos do país. 

A moeda americana chegou ao final do dia abaixo de R$ 4,90 pela primeira vez após quase um ano. Foi um recuo de 0,73%, sendo cotado a R$ 4,8876, registrando o menor patamar em 11 meses, ou seja desde junho de 2022. Além disso, os investidores repercutiram as expectativas econômicas apresentadas no Boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil. No acumulado do mês, a queda foi de 2,00% e, no ano, de 7,40%.

A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) possa interromper o ciclo de altas de juros em breve também beneficiou moedas de países emergentes, como o real brasileiro. Além disso, na Europa, a produção industrial da zona do euro caiu mais do que o esperado em março.

No cenário brasileiro, as atenções se voltaram para a nova elevação das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que indica um aumento da inflação oficial do país em 2023 para 6,03%, ainda acima da meta de inflação definida pelo governo. Investidores aguardam a apresentação do parecer do arcabouço fiscal pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA) ainda nesta segunda-feira.

Lula e ministros

Nesta segunda-feira, antes da reunião do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com diversos ministros, o dólar à vista recuava 0,13% e chegou a R$ 4,91 para venda. Na B3, às 9h05, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,18%, a R$ 4,93.  Às 10h09, a Bolsa subia 0,44%, a 108.937,6 pontos, buscando a oitava alta consecutiva. No mesmo horário, o contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de junho, tinha elevação de 0,31%, a 109.985 pontos.

O Ibovespa abriu com viés positivo nesta segunda, beneficiado pelo ambiente favorável a ativos de risco no exterior, enquanto a temporada de balanços no Brasil incluía os resultados de Azul, Vibra e BB Seguridade, entre outros. Na Bolsa, o índice Ibovespa conseguiu se manter no campo positivo ao final da sessão para fechar em leve alta de 0,15%, aos 108.423 pontos, marcando a sétima alta seguida, em um novo dia de forte alta para as ações da Petrobras.Na semana, o índice teve alta de 3,11%, a maior desde a semana de 14 de abril, quando subiu 5,4%, com os agentes financeiros passando a adotar uma visão mais positiva para o desempenho da economia.

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