Na manhã desta terça-feira, 30 de julho, o ex-deputado Freddy Superlano foi detido pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela.
Superlano é uma figura de destaque na oposição, juntamente com María Corina Machado.
"Devemos denunciar responsavelmente ao país que há poucos minutos o nosso coordenador político nacional, Freddy Superlano, foi sequestrado", declarou o partido Voluntad Popular, ao qual Superlano é afiliado.
A conta oficial de Superlano no Twitter/X documentou o momento da prisão.
Na tarde de ontem, Tarek Saab, chefe do Ministério Público da Venezuela, anunciou que María Corina Machado está sob investigação por alegada "fraude eleitoral".
Segundo Saab, María Corina tentou "adulterar as atas" das eleições presidenciais e teria ligação com um suposto ataque hacker aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
De acordo com o procurador-geral, "felizmente, essa ação não teve sucesso, mas atrasou o processo e o anúncio dos resultados".
"Queriam adulterar as atas", disse Saab, sem apresentar provas, durante uma coletiva, mencionando a Macedônia do Norte como a origem do "atentado". "Segundo a informação que recebemos, o principal envolvido nesse ataque seria o cidadão Lester Toledo, tristemente célebre fugitivo da Justiça que se encontra no exterior. Junto a ele, aparecem como envolvidos o foragido Leopoldo López e María Corina Machado. Os fiscais estão recolhendo os elementos de convicção dessas ações que tentaram adulterar os resultados."