Torres tem 'piora drástica' na saúde e pede que depoimento à PF seja adiado

A Polícia Federal ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de adiamento feito pelos advogados do ex-ministro da Justiça.

Torres foi ministro da Justiça na gestão Jair Bolsonaro | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu através da sua defesa, que o depoimento marcado para esta segunda-feira, 24 de abril, seja adiado. Torres seria ouvido no âmbito do inquérito que apura as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições de 2022. A Polícia Federal ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de adiamento feito pelos advogados do ex-ministro da Justiça. A tendência é que a solicitação seja acolhida. 

O depoimento de Anderson Torres foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, na última quinta-feira (20), a pedido da PF. Torres está preso desde 14 de janeiro por suposta omissão nos atos golpistas ocorridos no mesmo mês. Na ocasião, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

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Recentemente, o Ministério Público Federal defendeu que Anderson Torres seja posto em liberdade e cumpra medidas cautelares, alegando uma piora no seu quadro psicológico. No pedido, consta que "o estado emocional e cognitivo do requerente [Torres], que já era periclitante, sofreu uma drástica piora". Ainda não há informações sobre uma nova data para o depoimento do ex-ministro da Justiça.

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