PCC escala líder conhecido como 'Neymar' para sequestrar Lira e Pacheco no DF

A facção criminosa buscava levantar informações sobre os endereços residenciais dos presidentes da Câmara e do Senado

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira | Jefferson Rudy/Agência Senado
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Membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) envolvidos em um plano para sequestrar e assassinar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, ainda não foram totalmente identificados e permanecem em liberdade. Um dos membros, conhecido apenas como "Neymar", é um dos dois ainda desconhecidos pela polícia.

Cinco integrantes da chamada Sintonia restrita, uma célula extremamente sigilosa e de confiança da facção, participaram do plano, sendo dois deles ainda não identificados. Janerson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, atualmente preso na Penitenciária Regional de Presidente Venceslau, em São Paulo, escalou Sandro dos Santos Olímpio, também conhecido como Cisão, e outros dois membros conhecidos como Felipe e Neymar, cuja identidade completa ainda não foi descoberta.

Segundo o relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o grupo, incluindo "Neymar", foi designado para uma "missão" em Brasília, com o objetivo de levantar informações sobre os endereços dos presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PS-MG).

O braço da facção responsável pela "missão em Brasília" gastou R$ 2,5 mil por mês em aluguel na capital federal de maio a julho de 2023, conforme anotações sobre a prestação de contas do PCC no DF. O imóvel deveria servir como base de apoio, e o grupo também desembolsou cerca de R$ 4 mil em transportes por aplicativo durante 15 dias.

As investigações indicam que a célula gastou aproximadamente R$ 44 mil em dois meses para a compra de aparelhos celulares, aluguel de imóvel, transporte, seguro, IPTU, alimentação, hospedagem, mobília do imóvel, compra de eletroeletrônicos, entre outros.

A megaoperação deflagrada em 22 de março deste ano pela Polícia Federal (PF) resultou em 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O plano da facção, descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, envolvia o sequestro e a morte de Sergio Moro, Lincoln Gakiya, e outros para obter dinheiro e resgatar Marcola, o líder máximo do PCC.

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