Mauro Cid 'comemora' a quebra de sigilo dos depoimentos de ex-comandantes

“Depois do depoimento do ex-comandante do Exército e da Aeronáutica, quem sou eu na fila do pão”, afirmou o tenente-coronel

Tenente-coronel Mauro Cid | Ton Molina/Estadão
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), expressou alívio com a divulgação dos depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas sobre a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Os testemunhos do general Freire Gomes e do tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica de Bolsonaro, respectivamente, foram vistos por Cid como uma redução da pressão sobre ele na investigação em curso.

“Deixei de ser importante. Depois do depoimento do ex-comandante do Exército e da Aeronáutica, quem sou eu na fila do pão”, afirmou o tenente-coronel a um aliado, de acordo com relatos feitos ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de levantar o sigilo dos depoimentos à Polícia Federal relacionados à alegada tentativa de golpe, revelou informações cruciais. Os depoimentos de 27 pessoas, incluindo Bolsonaro e ex-ministros, foram liberados. Em conversas privadas, Cid comemorou dois aspectos positivos dos depoimentos que, segundo ele, beneficiaram sua situação.

Primeiramente, os depoimentos sugerem que Cid teve um papel menos proeminente do que se especulava na suposta trama golpista, sendo mais um instrumento para chegar até Bolsonaro do que um protagonista nas articulações. Em segundo lugar, ele se alegra com a indicação de que não "jogou contra" o Exército, conforme afirmou o general Freire Gomes à PF, ao relatar que Cid mantinha o comandante informado sobre os acontecimentos. Essas revelações parecem reduzir a importância do ex-ajudante de ordens nos eventos investigados.

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