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Defesa de Tatiana Medeiros nega entrega de celular à vereadora na prisão em Teresina

A declaração entra em conflito com a confissão inicial feita pela própria parlamentar. Um celular e um tablet foram encontrados com a vereadora na prisão.

Tatiana Medeiros | Foto: Redes Sociais
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A defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o dia 3 de abril no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG), afirmou ao MeioNews que os aparelhos eletrônicos — um celular e um tablet — encontrados com ela na cela não foram entregues por seus advogados. A declaração entra em conflito com a confissão inicial feita pela própria parlamentar.

Eu não estou sabendo, eu não levei celular, mas não tenho conhecimento do caso [...] é improvável que alguém da defesa dela tinha levado aparelhos para lá [...] vou falar com todos os outros e ver qual é a informação deles, acho muito improvável que qualquer advogado tenha feito isso, declarou um dos advogados da vereadora, doutor Édson Araujo.

O QUE ACONTECEU?

Os aparelhos foram encontrados com a vereadora durante uma vistoria na manhã desta terça-feira (20). Em nota, a PM informou que, ao ser questionada, a parlamentar confessou estar de posse dos equipamentos e informou que os mesmos teriam sido entregues por seu advogado.

PRESA PELA POLÍCIA FEDERAL

Tatiana Medeiros foi presa no dia 3 de abril, durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal. Há indícios de que a campanha eleitoral dela, em 2024, tenha sido financiada com recursos ilícitos supostamente ligados a uma facção criminosa. Também foram apontados desvios de recursos públicos provenientes de uma organização não governamental.

A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre a candidata eleita ao cargo de vereadora na capital piauiense e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado, informou a PF, em nota.

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