A Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica, na noite da quarta-feira (20), o projeto de mudança no Novo Ensino Médio. Resultado de um acordo entre o ministro da Educação, Camilo Santana, e o relator da matéria, o deputado Mendonça Filho (União-PE), o texto segue agora para o Senado. Surpreendentemente, parlamentares de diferentes espectros políticos, incluindo PT e PL, defenderam a proposta em seus discursos.
Apesar dos embates acalorados, o acordo entre Santana e Mendonça resultou em mudanças significativas. A carga horária mínima anual do ensino médio permanece em 3 mil horas, porém, agora está dividida em até 2,4 mil horas para a formação geral básica e 600 horas para itinerários formativos. Isso proporcionará uma ampliação da base curricular, permitindo uma maior flexibilidade e aprofundamento do conhecimento em áreas de interesse dos alunos.
Outro ponto de destaque é a inclusão da educação técnica, com a formação geral básica dedicando 2,1 mil horas a essa área. As escolas têm a liberdade de utilizar até 300 horas de forma articulada com cursos profissionalizantes, adequando-se às demandas do mercado de trabalho. Essas mudanças foram elogiadas por diversos setores da sociedade, pois oferecem uma educação mais alinhada com as necessidades contemporâneas.
Apesar das críticas de alguns parlamentares, como os do PSOL, a reforma do Novo Ensino Médio é vista como uma medida urgente e necessária. Com a aprovação na Câmara, espera-se que o Senado também dê sua chancela, possibilitando a implementação das mudanças já no ano letivo de 2025. A proposta não apenas atualiza o currículo escolar, mas também prepara os estudantes para os desafios do século XXI, contribuindo para um ensino mais completo e inclusivo.
Para mais informações, acesse MeioNorte.com