O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou em diversas ocasiões recentes o que ele considera seu "maior erro" na relação com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Bolsonaro, essa falha foi não ter indicado o nome defendido por Gilmar Mendes para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) no ano passado. Essa decisão, na visão do ex-presidente, teve repercussões negativas em sua relação com Gilmar, a quem ele via como alguém capaz de influenciar positivamente a postura de Alexandre de Moraes em relação a ele.
Gilmar Mendes advogava pela nomeação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para uma das vagas disponíveis em 2022 no STJ. No entanto, os desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues foram os escolhidos.
Bolsonaro expressou a convicção de que será condenado pelo STF, e, consequentemente, preso, em algum dos processos conduzidos por Moraes.
Preocupações do PL
A cúpula do Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro está filiado, está apreensiva diante de sinais que indicam que as investigações sobre o ex-mandatário podem em breve revelar informações mais significativas do que as que vieram a público até agora.
Recentemente, chegou aos dirigentes do partido a informação de que a Polícia Federal (PF), com cooperação de autoridades americanas, está investigando aquisições imobiliárias milionárias realizadas nos Estados Unidos por indivíduos ligados a Bolsonaro e seu círculo mais próximo.
Essas transações, segundo fontes próximas a Valdemar Costa Neto, líder do PL, estariam associadas a um alegado esquema de lavagem de dinheiro no Brasil, representando um potencial significativo de danos para os planos do partido em relação ao ex-presidente e sua equipe.
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