Ré na morte de cabo do Bope é julgada no Tribunal do Júri de Teresina

Familiares e amigos do cabo do BOPE compareceram até o local com objetivo de acompanhar a sessão, mas foram impedidos de entrar no prédio.

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Teve início nesta segunda-feira, 20 de setembro, o julgamento de Thais Monait Neris de Oliveira, acusada de participação na morte do cabo Claudemir Sousa, na frente de uma academia no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, no dia 06 de dezembro de 2016.

O julgamento é presidido pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, no auditório do Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, na 1ª Vara do Júri. Familiares e amigos do cabo do BOPE compareceram até o local com objetivo de acompanhar a sessão, mas foram impedidos de entrar no prédio.

Thais Monait foi apontada como a olheira do grupo no dia da morte do cabo Claudemir - Foto: Reprodução

Thais é apontada pela investigação como sendo a ‘olheira’ do grupo, ou seja, ela quem ficou responsável por avisar aos executores todos os passos do cabo e o momento que ele saía da academia. Ao perceber que Claudemir estava saindo da academia onde malhava, ela levantou da cadeira, como sinal para os executores. Ela será julgada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa.

Ela é a única de todos os réus do caso que teve o julgamento marcado. Agora a família de Claudemir espera que todos sejam julgados e punidos da forma que merecem. “Queremos que seja apenas a primeira de todas as condenações, que todos sejam punidos e que ela saia presa”, disse Carliene de Paula, irmã de Claudemir.

Familiares e amigos do cabo não foram autorizados a entrar no prédio - Foto: Ascom/TJ

O CASO 

A Polícia Civil encaminhou ao Ministério Público o inquérito policial sobre o assassinato do cabo. Para o promotor Regis Marinho não restam dúvidas de que a motivação do crime foi passional. 

“Estava, mais ou menos, com um mês que o cabo Claudemir voltara a Teresina, porque estava em Brasília servindo à Força Nacional, e pedira para reatar o relacionamento amoroso com Ocionira, inclusive, com promessa de casamento. No entanto, Leonardo tinha um caso amoroso, como provado nos altos, com Ocionira e como havia essa promessa de casamento, o Ministério Público chega à conclusão de que a motivação deste crime foi passional”, afirmou o promotor. 

Família quer justiça e que todos os envolvidos no crime sejam punidos - Foto: Divulgação

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