Para o MP, morte de cabo do BOPE foi crime passional

Para o MP, morte de cabo do BOPE foi crime passional

A Polícia Civil concluiu e encaminhou ao Ministério Público o inquérito policial sobre o assassinato do cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais, ocorrido no dia 06 de dezembro passado. O documento tem quase mil paginas e estar sob a responsabilidade do promotor Regis Marinho, que tem até a próxima terça-feira (17) para apresentar as denuncias.

Para o promotor não restam dúvidas de que a motivação do crime foi passional. 

“Estava, mais ou menos, com um mês que o cabo Claudemir voltara a Teresina, porque estava em Brasília servindo à Força Nacional, e pedira para reatar o relacionamento amoroso com Ocionira, inclusive, com promessa de casamento. No entanto, Leonardo tinha um caso amoroso, como provado nos altos, com Ocionira e como havia essa promessa de casamento, o Ministério Público chega à conclusão de que a motivação deste crime foi passional”, afirmou o promotor. 

O inquérito policial concluiu que o crime foi planejado e contou com a participação direta de 8 pessoas, sendo Maria Ocionira Barbosa e Leonardo Ferreira dos Santos os mandantes. 

Em depoimento, Maria Ocionira negou o relacionamento com Leonardo Ferreira, mas, depoimentos de testemunhas comprovaram o envolvimento do casal. 

“Duas testemunhas confirmam o relacionamento amoroso dos dois e também provas matérias, tais como compras de viagens para passar o réveillon em Natal e para, em janeiro, viajarem um tour pela Europa, começando em Amsterdam. 

No inquérito, ainda constam imagens do circuito interno do condomínio onde eles moravam que mostram que Maria Ocionira e Leonardo estiveram juntos no dia crime. Os oito acusados continuam presos.

São duas as qualificadoras, o motivo torpe, porque se tratou de um crime praticado mediante paga ou promessa de recompensa e o recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, que foi alvejada pelas costas. 

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