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Professora é assassinada após ser envenenada pelo marido e pela sogra em Ribeirão Preto

Os acusados do crime são o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça. A Polícia Civil concluiu o inquérito na sexta-feira (27).

Os acusados do crime são o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça. | Foto: Reprodução
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A professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi assassinada após ser envenenada com 'chumbinho' em seu próprio apartamento, em Ribeirão Preto (SP). Os acusados do crime são o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça. A Polícia Civil concluiu o inquérito na sexta-feira (27).

O CRIME

Larissa Rodrigues foi encontrada morta no dia 22 de março deste ano. O exame necroscópico descartou sinais de violência, mas apontou que ela teve lesões no pulmão e no coração, assim como a irmã de Garnica, Nathalia, que morreu aos 42 anos após um infarto, mesmo não tendo problemas de saúde aparentes. O caso aconteceu em fevereiro, um mês antes da morte de Larissa.

Diante da proximidade das mortes, a Polícia Civil realizou uma exumação, e a perícia nos restos morais de Nathalia concluiu que ela também morreu por ingestão de "chumbinho".

ACUSADOS

O marido e a sogra de Larissa foram indiciados por homicídio qualificado. Segundo apuração da polícia, o crime teria sido premeditado. Testemunhas relataram que a professora havia reclamado de mal-estar por semanas, mas era proibida de procurar atendimento médico pelo marido. 

Em coletiva de imprensa, os delegados responsáveis declararam que, durante a análise dos celulares dos suspeitos, foram encontradas conversas que contradiziam os relatos. As provas indicam que o crime teria sido motivado por questões financeiras. 

Nos aparelhos, foi descoberta a existência de diversas dívidas, incluindo em jogos de apostas. Além disso, no dia do acontecido, Luiz teria enviado mensagens para a amante informando-a sobre a morte de Larissa. 

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