Policial penal que matou guarda municipal vira réu por homicídio

A decisão é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, que acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná

Marcelo Arruda | Divulgação
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O policial penal federal Jorge José Guaranho virou réu por homicídio duplamente qualificado pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda

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Na manhã de hoje, Guaranho recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A decisão é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, que acolheu a denúncia oferecida mais cedo pelo Ministério Público do Paraná.

Marcelo Arruda foi assassinado por Jorge Guaranho em sua festa de aniversário 

O juiz acolheu a avaliação do MP de que Guaranho agiu por motivo fútil decorrente de "preferências político-partidárias antagônicas" e que o policial colocou a vida de mais pessoas ao efetuar os disparos no salão de festas.

"Apesar de a jurisprudência majoritária dos tribunais superiores entender que a decisão de recebimento da denúncia não exige fundamentação, cumpre observar, de modo sucinto, que o caderno investigatório possui a presença de indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime tipificado no art. 121, § 2º, inciso II e III, in fine, do Código Penal, bem como que restam preenchidos os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, razão pela qual RECEBO A DENÚNCIA oferecida em desfavor de JORGE JOSÉ DA ROCHA GUARANHO", diz trecho da decisão.

O juiz determina que Guaranho seja notificado e que o policial tem dez dias para apresentar defesa e testemunhas a serem ouvidas.

O crime

O crime aconteceu em 9 de julho. Marcelo Arruda foi baleado na própria festa de aniversário

Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial. Arruda chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


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