SEÇÕES

Pai e madrasta são presos suspeitos de matar, esquartejar e enterrar criança de 4 anos em SP

Emanuelly Lourenço Silva Souza, de 4 anos, estava enterrada na varanda interna da casa onde vivia com o pai e a madrasta, no Parque Jandaia

Emanuelly Lourenço Silva Souza, de 4 anos, foi achada morta em casa | Foto: Reprodução
Siga-nos no

O corpo de uma menina de 4 anos foi encontrado enterrado na varanda interna da casa onde morava com o pai e a madrasta, na Avenida Marginal Norte Direita, no Parque Jandaia, em Guarulhos. O casal foi preso na noite da última quinta-feira (27).

A Polícia Militar foi acionada pelo Conselho Tutelar após a mãe de Emanuelly Lourenço Silva Souza buscar ajuda, relatando que desconhecia o paradeiro dos filhos e que já havia suspeitas de agressões cometidas pelo pai.

DEPOIMENTO DA MÃE

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe contou ao Conselho Tutelar que seus três filhos estavam sob os cuidados do pai, Lucas Silva Souza, de 29 anos, havia cerca de dois anos, enquanto ela realizava tratamento médico.

Ela afirmou que um dos filhos já havia sofrido agressões de Lucas e que temia que os outros dois, Emanuelly, de 4 anos, e um menino de 6 anos, estivessem na mesma situação.

DEPOIMENTOS DO PAI E MADRASTA

Ao chegar à casa, o Conselho Tutelar encontrou Manoela Cristina César, de 34 anos, madrasta da criança, que deu informações contraditórias sobre onde Emanuelly estava. A equipe retornou mais tarde e encontrou Lucas, que também apresentou versões inconsistentes.

Ainda segundo o BO, Lucas acabou relatando informalmente ao Conselho Tutelar que, em 15 de setembro, saiu para trabalhar e deixou Emanuelly sob os cuidados de Manoela. Ele afirmou que, ao retornar, encontrou a filha já sem vida no sofá.

De acordo com o que disse à equipe, Manoela contou que “a menina fez xixi na cama” e que ela mesma “matou a criança”.

PRISÕES

O boletim também registra que Lucas possui passagens anteriores por maus-tratos contra outro filho, além de lesão corporal, ameaça e injúria contra a mãe das crianças.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Civil enquadrou o caso como homicídio qualificado, destruição, subtração ou ocultação de cadáver.

A prisão foi realizada em flagrante pelo crime permanente de ocultação de cadáver. O homicídio, por ter ocorrido em setembro, resultou em indiciamento, mas não permitiu flagrante.

Com informações do g1.

Tópicos
Carregue mais
Veja Também