Através das redes sociais, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) publicou uma mensagem de despedida nesta sexta-feira (6), para o irmão Diego Bomfim, vítima do ataque em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O ortopedista de 35 anos chegou a ser socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Na postagem, Sâmia destacou que o irmão era "querido" e sempre "foi o maior orgulho" da família.
"Um homem íntegro, doce, gentil, alegre, brincalhão, inteligente, amigo. Estava começando a realizar seus sonhos pessoais e profissionais, trabalhando muito. De você só tenho boas lembranças, da infância, adolescência, de quando moramos juntos, de quando cuidava do Hugo. Eu te amo pra sempre", escreveu a parlamentar, no Instagram.
A deputada ressaltou também que a família é forte e que os demais parentes seguirão juntos por ele, sempre.
"Também não vamos nos conformar, vamos lutar por justiça. Você sempre incentivou que eu usasse minha voz e posição para brigar pelo certo e pelo justo. Essa briga eu daria tudo pra não precisar dar, mas será a maior de todas elas", escreveu.
A mãe de Sâmia, Diego e Dayane também se despediu do filho, por meio das redes sociais.
"Nos lembraremos de você sempre com este sorriso, nosso filho amado Diego Ralf de Souza Bomfim", destacou Antonia Cavalcante Bomfim.
Uma nota assinada pela deputada Fernanda Melchionna, designada para falar em nome da família, expressa que Sâmia está profundamente abalada neste momento de perda e sofrimento, assim como seu companheiro Glauber Braga, que a está apoiando nesse momento difícil.
Os familiares de Diego Bomfim também manifestaram solidariedade aos parentes de todas as vítimas deste que chamaram de "crime bárbaro". Eles agradeceram as mensagens de apoio recebidas e exigiram uma investigação rigorosa, destacando que não possuem informações detalhadas sobre o ocorrido, conforme relatou a filha do médico de São Paulo executado na Barra.
"Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores. Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério", diz a nota.