Ruth Floriano, de 30 anos, presa desde o último sábado (26) suspeita de matar a própria filha, esquartejar o corpo dela e esconder as partes da criança na geladeira de sua casa, disse em depoimento que pesquisou na internet a maneira mais fácil de esquartejar a menina, identificada como Alany Izilda Floriano Silva, de 8 anos.
Neste domingo (27), Ruth teve a prisão em flagrante, realizada na zona leste de São Paulo, convertida em prisão preventiva. Isso significa que ela ficará presa por tempo indeterminado, até que as investigações avancem. Os restos mortais de Alany passaram por exame necroscópico no IML (Instituto Médico-Legal) e aguardam a retirada da família.
O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), como homicídio qualificado e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A investigação será feita pelo 47º DP, Capão Redondo. Ainda não se sabe quando o crime foi cometido e o motivo dele. Isso porque, segundo a polícia, Ruth deu pelo menos duas versões para o assassinato da filha.
Conforme as investigações, Ruth já havia admitido que cometeu o crime para se vingar do ex-companheiro e pai da criança. No dia, a menina escovava os dentes quando a mãe a puxou e a esfaqueou. Em seu relato à polícia, Ruth disse que deixou a filha caída por cerca de três horas. Depois "se drogou o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça da vítima". E fez buscas na web para saber como cortar o corpo da criança.
Na sequência, a mulher teria colocado os restos mortais em uma caixa térmica. Dias depois, ela decidiu pôr partes na geladeira e enrolou o eletrodoméstico com lençol e fitas. Dias depois, Ruth decidiu se mudar, e foi durante esse processo, que a atual sogra da suspeita encontrou o corpo da criança, no bairro Aracati, na Zona Sul da capital paulista.