O jovem de 20 anos, sequestrado durante uma confraternização com os pais, na noite de terça-feira (26), em um restaurante em Salvador, na Bahia, era monitorado por membros de uma facção criminosa que suspeitava que ele fazia parte de um grupo rival, segundo informações da Polícia Militar. O nome do rapaz foi preservado a pedido da família.
"A informação inicial é de que esse sequestro teria se dado em virtude de postagens que este rapaz teria feito nas redes sociais. Pessoas de uma facção teriam identificados sinais de que ele participava de um grupo criminoso rival, diante disso é que teriam vindo até o local e feito o sequestro desta pessoa", disse o tenente-coronel da Polícia Militar, Agnaldo Alves Ceita, em entrevista à TV Bahia.
Segundo familiares à polícia, o jovem estava com os pais, e quando saíram do restaurante, a vítima foi abordada pelos suspeitos. Ele foi levado a uma área de mata e não retornou mais. Por volta das 21h equipes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp Atlântico e do 18º Batalhão foram ao local.
O MeioNorte apurou que buscas foram feitas, mas ninguém foi localizado. A PM diz que as equipes assistiram um vídeo feito por um morador em que era possível escutar tiros. Por conta da escuridão, era difícil visualizar detalhes. Os agentes ainda foram até um local conhecido como "Castelo", mas os criminosos fugiram com a chegada da viatura e ninguém foi encontrado.
Ainda de acordo com o tenente-coronel, os familiares afirmaram que o rapaz não tem nenhum tipo de envolvimento com o tráfico de drogas. As buscas continuam, inclusive com o apoio do helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer).
"Isso faz parte do processo de investigação da Polícia Civil. Se há ou não a participação dele em alguma organização criminosa, será aprofundado nas investigações, para que se verifique qual a motivação para este crime", disse Ceita.