Investigação sobre envenenamento com brigadeiro ganha reviravolta com mensagem suspeita

Durante a entrevista, Leandro afirmou que desconhecia a capacidade de Suyany para cometer um crime

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Namorado de Suyany revelou à polícia que desconhecia a capacidade de Suyany para cometer um crime | Reprodução

Em entrevista ao Fantástico, exibida na TV Globo neste domingo, o namorado de Suyany Breschak, apontada pela polícia como mandante do assassinato de Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, revelou o que ouviu da 'cigana' sobre o crime. Leandro Jean Rodrigues Cantanhede disse que viu Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, em uma situação 'suspeita', moendo remédio em casa, e mencionou uma mensagem que ela teria enviado após o crime. Júlia se entregou à polícia na noite da última terça-feira, na 25ª DP (Engenho Novo). Ela é acusada de ter envenenado o namorado com um brigadeirão.

Durante a entrevista, Leandro afirmou que desconhecia a capacidade de Suyany para cometer um crime:

"Apesar de eu estar com a Suyany, eu não tenho envolvimento nenhum com isso. Com a morte de ninguém. Eu não sabia que ela era capaz de fazer uma coisa dessas. De auxiliar alguém a matar outra pessoa. Eu não tinha noção disso. Não tinha noção de onde eu estava me metendo, na verdade", disse ele ao Fantástico.

Segundo ele, Suyany contou que recebeu uma mensagem de Júlia após o crime dizendo: "Eu vim aqui malhar, tô aqui malhando e ele tá lá em cima, mortinho."

O que se sabe sobre o crime

Leandro também relatou que viu Júlia moendo remédio na casa onde ele morava com Suyany. Quando questionado sobre onde as mulheres armazenavam o medicamento moído, ele respondeu:

"Então, elas pegavam esses pozinhos do remédio que tava virando pó, colocavam tipo num saquinho de sacolé. Dava um nó, guardava."

Leandro e Suyany estavam juntos há cerca de nove meses. Em depoimento à polícia, ele alegou que, há quase um mês, foi morar com ela e os dois filhos da mulher. Ele também afirmou que a amizade de Suyany com Júlia era anterior ao namoro deles e que já tinha visto Júlia duas vezes na casa do casal. Júlia seria cliente de Suyany, que prestava atendimentos como cigana.

Em depoimento à polícia no mês passado, Leandro contou que “ficava nervoso ao ouvir ligações entre as duas”, porque já tinha escutado que Júlia dopava o namorado para tirar bens da vítima. Segundo ele, chegou a questionar Suyany, e ela contou que ajudava a amiga.

Após a morte de Luiz Marcelo, Júlia teria entregue o carro da vítima a Suyany como pagamento de uma dívida de R$ 600 mil pelos trabalhos espirituais.

"Ela até pediu pra eu botar fita adesiva na placa do carro. Falei: 'Mas por que eu vou botar fita adesiva na placa do carro? Se o carro tá legal, passou de forma legal, tudo legal'. Foi aí que eu questionei. Aí ela falou que o rapaz tinha morrido, não sei o quê. Aí eu falei: 'A partir de agora, eu não vou nem querer andar nesse carro, nem querer andar mais'. O carro ficou parado lá na rua", contou ele.

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