Caso brigadeirão: Cigana é declarada como mandante do crime, diz delegado

A Polícia acusa Suyany Breschak de planejar o “crime do brigadeirão”, negado por sua defesa; Júlia Cathermol, suspeita de executar o crime, se entregou, enquanto a polícia investiga a influência de Suyany sobre Júlia.

Avalie a matéria:
Suyany Breschak e Júlia Cathermol na foto à esquerda e Luiz Marcelo Antônio Ormond à direita | FOTO: Reprodução

Nesta quarta-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro declarou que considera Suyany Breschak a mandante do “crime do brigadeirão”, o que a defesa nega. A jovem, que se apresenta como cigana, está presa desde o dia 29 de maio deste ano. A principal suspeita de matar Luiz Marcelo Antônio Ormond com o doce envenenado, Júlia Cathermol, se entregou ontem. 

O QUE DISSE A POLÍCIA?

“Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso [...] A Júlia tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração pela Suyany”, afirmou Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo) à TV Globo. 

Júlia beija o empresário no elevador, enquanto ele segura um brigadeiro preparado por ela | FOTO: Reprodução

Ainda conforme o delegado, “todos os elementos reunidos até o momento” apontam para as duas. “Essa relação já vinha se desenrolando há muito tempo. Suyany tinha uma influência muito grande sobre Júlia. Júlia se sentia ameaçada e entendia que poderia acontecer alguma coisa contra ela, como uma morte ou uma doença”, lembrou.

“Essa crença transcendia esse plano e repousava em eventuais poderes mágicos de Suyany. Júlia acreditava que Suyany tinha o poder sobre a vida, sobre a morte, sobre a saúde das pessoas”, disse o delegado.

TUDO SOBRE O CASO:

DROGAS NO BRIGADEIRÃO

Marcos Buss acrescentou que Suyany instruiu Júlia a moer o Dimorf, um remédio à base de morfina, e acrescentar no brigadeirão, e de um suposto plano a fim de afastar Júlia do então namorado, Jean, para que a psicóloga fosse morar com Ormond. 

Suyany Breschak, presa considerada a mandante do crime | FOTO: TV Globo

Segundo o delegado, Júlia teria dito a Jean que aceitou uma proposta para ser babá, por 1 mês, dos filhos de uma tal de Natália. A “cigana” teria mandado fotos dos próprios filhos para Júlia, para que a psicóloga as encaminhasse a Jean como prova do “serviço”. Por 1 mês como babá, Júlia receberia R$ 11 mil.

“Pretendemos fazer uma comparação entre alguns áudios que Júlia teria encaminhado a Jean. Quando Júlia teria ido residir com Jean, ela mandou áudios de uma pessoa que se identificava como Natália. Essa pessoa teria contratado os serviços de Júlia para funcionar como babá de seus filhos”, explicou Buss.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Veja Também
Tópicos
SEÇÕES