Clenilson Sousa Santos, de 36 anos, foi preso nesta quarta-feira (8) suspeito de ter matado com golpes de faca um casal de idosos e uma criança de 7 anos na zona rural de Teresina. Ele também é acusado de homicídio no Maranhão e de ter provocado um incêndio criminoso de uma casa no Povoado Cajaíba II.
A prisão ocorreu após Clenilson ser encontrado embriagado em um bar na Vila Maria, Zona Leste de Teresina, onde teria confessado os crimes a frequentadores do local. O soldado Joswilson Silva, da Polícia Militar do Maranhão, estava de folga quando recebeu a informação e efetuou a prisão. Durante a abordagem, Clenilson negou os crimes, tentou fugir e atacou o policial, mas foi detido.
As vítimas foram identificadas como João Francisco de Souza Lemos, de 68 anos, Maria dos Santos de Souza Lemos, de 77 anos, e Ana Sofia da Silva Lemos, de 7 anos.
HOMICÍDIO E TENTATIVA DE ESTUPRO
Clenilson é suspeito de ter matado um homem no Maranhão e também de ter incendiado a casa de Allen Paulista, vizinho do casal de idosos, após uma tentativa frustrada de violência contra a esposa dele. Paulista relatou que Clenilson já havia tentado assediar sua esposa e, após uma briga, desenvolveu um ódio pela família. Aproveitando a ausência da família durante as festividades de fim de ano, Clenilson teria incendiado a casa no dia 28 de dezembro.
Paulista, que mora em Cajaíba, contou que perdeu tudo no incêndio. “Perdi tudo, foi aquele indivíduo que cometeu a chacina contra os vizinhos. Ele incendiou minha casa e não sobrou nada. Saí de casa para passar as festividades na casa de parentes. Quando voltei, só encontrei cinzas e destruição. Ele criou um ódio por mim e tocou fogo na casa.”
Eles foram encontrados mortos com golpes de faca na casa onde moravam, no povoado Cajaíba II. A Polícia Civil ainda aguarda o laudo pericial para determinar a data exata dos assassinatos, que teriam ocorrido entre os dias 4 e 5 de janeiro.
HOMEM TERIA CONFESSADO CRIME
Em depoimento no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Clenilson permaneceu em silêncio, mas, segundo informações do jornalista Kilson Dione, ele teria confessado o crime de forma fria e sem arrependimento. O caso gerou grande comoção na comunidade, com muitos moradores afirmando que não se sentem seguros para voltar ao povoado. As investigações continuam, e Clenilson permanece à disposição da Justiça.