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Dono da Pop Farma, preso por revenda de remédios roubados, é transferido para CPA

Dono da Pop Farma é investigado por comercializar produtos de cargas desviadas em farmácias de Teresina.

Imagens da operação "Remédio Amargo" contra dono da Pop Farma. | Foto: MeioNews
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O empresário Eric Nicolas Castro Silva, dono da rede de farmácias Pop Farma, foi transferido para a Cadeia Pública de Altos (CPA), a cerca de 27 km de Teresina. Ele é investigado por comercializar, em seus estabelecimentos na capital do Piauí, medicamentos provenientes de cargas roubadas.

Operaçãp Remédio Amargo realizada pelo Draco em Teresina./Foto: SSP

O QUE APONTAM AS INVESTIGAÇÕES?

Segundo a polícia, ele e o representante comercial Francisco Machado faziam parte de um esquema de venda e roubo de medicamentos e produtos de higiene, em que as cargas eram desviadas principalmente nas rodovias entre Imperatriz (MA), São Luís (MA) e Teresina (PI). Os crimes eram praticados com armas de grosso calibre registradas legalmente.

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O material era vendido nas farmácias localizadas nos bairros São Joaquim, na zona Norte, e Parque Piauí, na zona Sul da capital. A investigação aponta que Francisco seria responsável por intermediar a negociação dos produtos. Em coletiva de imprensa, o delegado Laércio Evangelista, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), informou que pelo menos sete cargas foram desviadas para abastecer a rede.

“Os roubos ocorreram na estrada, geralmente na saída de Imperatriz para São Luís, ou de Imperatriz para Teresina. Eles já atuavam sempre no mesmo trecho e repassavam esses medicamentos e materiais roubados para a farmácia de Teresina”, detalhou o delegado.

Delegado Laércio Evangelista em coletiva de imprenssa nesta quarta-feira (1°)./Foto: Saymon Lima

PRESOS DURANTE OPERAÇÃO

Os dois foram capturados em Teresina, e um terceiro suspeito foi preso no Paraná, apontado como executor dos roubos. Eles foram alvos da operação “Remédio Amargo”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (1°). O esquema causou um prejuízo estimado em R$ 2 milhões para distribuidoras e empresas de transporte, segundo a polícia. Durante a ação, os agentes apreenderam duas armas de fogo e uma grande quantidade de medicamentos irregulares. 

A Vigilância Sanitária do Piauí também identificou diversas irregularidades, como medicamentos expostos ao sol e a comercialização de injetáveis sem a devida autorização. A polícia investiga possíveis ramificações do crime em outros estados e continua as diligências para identificar e prender outros envolvidos no esquema.

O QUE DISSE A FARMÁCIA?

Em nota, a fármacia esclareceu que está colaborando com as investigações. A empresa também declarou que confia que os fatos "serão devidamente apurados e esclarecidos pelas instâncias responsáveis", além de que matém seu compromisso "de atuar com ética e responsábilidade". Leia:

Nota da famácia./Foto: Reprodução

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