Chegaram à capital, nesta sexta-feira (3), as duas crianças que estavam internadas com a família em Parnaíba, com suspeita de envenenamento. Elas foram transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A informação foi confirmada ao MeioNews pela Secretaria de Saúde do Piauí (SESAPI). Duas pessoas receberam alta, enquanto uma mulher segue internada. Confira a nota abaixo!
O QUE SE SABE?
- No dia 31 de dezembro, uma família recebeu a doação de peixes do tipo manjuba e 9 pessoas passaram mal ao consumir o alimento e foram hospitalizadas com sinais de envenenamento.
- Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses, morreram no dia 1º de janeiro;
- Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, um menino de 11 anos, uma adolescente de 17 anos, e uma mulher de 32 anos, ficaram internados, mas receberam alta;
- Duas crianças foram transferidas para Teresina;
- Francisca Maria da Silva, de 32 anos, segue internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde - HEDA. Ao MeioNews, a assessoria afirmou que a mulher possui o estado de saúde “estável”.
CRIANÇAS EM TERESINA
Em nota, a Sesapi informou que as duas crianças chegaram em Teresina por volta das 16 horas e foram encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva - UTI.
“As duas crianças internadas no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, com suspeita de intoxicação alimentar, foram transferidas na tarde de hoje (03) para Teresina. Uma delas por meio de Samu Aéreo e a outra por via terrestre no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). As duas crianças são do sexo feminino.
A criança de 4 anos de idade chegou a Teresina por volta das 15h45 e foi encaminhada para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para atendimento pela equipe médica da unidade de saúde. A paciente está em ventilação mecânica e deve ficar na UTI. A outra paciente está no percurso para Teresina por via terrestre e também será levada para o HUT”, diz a nota.
O QUE DIZ A POLÍCIA?
A Polícia Civil aguarda os resultados dos exames toxicológicos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), que vão identificar as substâncias presentes nos organismos das vítimas e determinar a causa das mortes.
As pessoas que doaram os alimentos para a família já foram interrogadas. Elas alegaram que outros moradores também receberam e que tinham costume de realizar o trabalho filantrópico.