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Alerta! Entenda o golpe do boleto falso de planos de saúde que fez 60 vítimas em Teresina

Segundo ele, havia um grupo era responsável pela criação e clonagem de sites falsos, idênticos aos originais.

Operação desarticula grupo que fraudava boletos de planos de saúde | Foto: SSP
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O golpe do falso boleto de plano de saúde fez 60 vítimas em Teresina, capital piauiense, de um total de 250 em todo o Brasil, causando um prejuízo estimado entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. À Rede Meio Norte, o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Piauí (DRCI), explicou que o esquema funcionava no formato de uma empresa comum, com líderes em cada nível.

ESTRUTURA

Segundo ele, havia um grupo era responsável pela criação e clonagem de sites falsos, idênticos aos originais. As investigações apontam que eles mantinham relações com os outros membros da organização em outros estados. Além disso, outra equipe atuava na abordagem e atendimento às vítimas.

“Uma outra equipe que recebia os valores das vítimas, os laranjas para repassar esses valores aos líderes da organização. Ou seja, tinha aqueles, os tesoureiros, vou assim chamar, tinha aqueles atendentes, o telemarketing. Dentro de cada nível existia um líder, existia um gerente.[...] Como toda organização criminosa, eles tinham uma hierarquia e tinham também essa repartição entre eles, as funções que cada um deveria tomar”, disse. 

COMO FUNCIONAVA?

O grupo usava os sites e anúncios falsos criados para atrair as vítimas, que buscavam serviços como a segunda via de um boleto. Ao clicar, a pessoa era direcionada a um site fraudulento, onde um criminoso se passava por atendente via WhatsApp. Ele pedia os dados do cliente e gerava o documento.

“O escritório do crime ele é cibernético, ele é virtual. Ele existe em vários lugares eh do Brasil, em vários estados, né? Funcionando cada função em um estado diferente”, frisou. 

A Operação do Estado do Piauí foi deflagrada em âmbito nacional, onde 18 pessoas foram presas em 4 estados, sendo eles: São Paulo, Bahia, Ceará e Paraíba. A polícia representou pela conversão das prisões temporárias em preventivas para os presos.

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