Voepass confirma 62ª vítima em tragédia aérea em Vinhedo: passageiro não constava na lista inicial

A companhia aérea Voepass confirmou neste sábado (10) a morte de Constantino Thé Maia, elevando para 62 o número de vítimas no trágico acidente aéreo em Vinhedo (SP).

Constantino Thé Maia foi confirmado entre os mortos do trágico acidente aéreo em Vinhedo (SP) | Reprodução
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A companhia aérea Voepass confirmou neste sábado (10) a morte de Constantino Thé Maia, elevando para 62 o número de vítimas no trágico acidente aéreo em Vinhedo (SP), ocorrido na sexta-feira (9). Constantino não estava inicialmente na lista de passageiros por uma "questão técnica" relacionada ao processo de check-in e contagem de embarque, segundo a empresa.

CONFIRMAÇÃO

"Em respeito à identidade do passageiro e de sua família, a VOEPASS decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas", diz a nota da aérea.

QUEM É O 62º PASSAGEIRO CONFIRMADO

Constantino Thé Maia, um representante comercial de 50 anos, foi considerado desaparecido por sua família desde o dia do acidente. A confirmação de sua presença no voo 2283 veio somente após a Voepass garantir que não restavam dúvidas sobre sua identidade. Este desastre aéreo, que ocorreu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, é o maior do país em número de vítimas desde 2007, com todas as 62 pessoas a bordo falecendo.

RESGATE

Até o momento, 15 corpos foram resgatados dos escombros e enviados para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, onde estão sendo identificados. A perícia no local do acidente foi coordenada por um gabinete de crise, que inclui a Polícia Federal, Militar, Civil, Científica, Cenipa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e representantes da Voepass. Tecnologias avançadas, como um scanner 3D, estão sendo utilizadas para agilizar a localização e identificação das vítimas.

PERÍCIA

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Maycon Cristo, explicou que a perícia começou pela parte externa da aeronave, seguida por um trabalho detalhado de recorte do avião para acessar áreas de difícil alcance. "A gente considera um documento, aparelho celular, posicionamento na aeronave, tudo isso para colaborar para a identifcação. Considerando toda essa coleta de evidências, aí a gente retira o corpo, coloca no carro e leva para o IML de São Paulo para concluir a identificação", explicou.

Com informações do g1

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