A Universidade Federal do Piauí (UFPI) anunciou, nesta quinta-feira (02), a realização de missa de sétimo dia de morte da estudante de Jornalismo, Janaína da Silva Bezerra, ocorrida no último sábado (28) em Teresina.
O ato acontece nesta sexta-feira (3), às 9h, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada na Praça Dom Avelar no Bairro de Fátima, em Teresina.
"A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Piauí (UFPI) está convidada para participar, amanhã (3/2), às 9h, da missa de sétimo dia de falecimento da estudante do Curso de Jornalismo, Janaína da Silva Bezerra. O ato litúrgico acontece na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada na Praça Dom Avelar no Bairro de Fátima em Teresina", disse o comunicado publicado no site da instituição.
A jovem de 22 anos, estudante do 5º período de Jornalismo, morreu no sábado (28) após ter sofrido violência sexual e ter seu pescoço quebrado após uma calourada no Campus Ministro Petrônio Portela, zona Leste de Teresina. O suspeito do crime, o estudante do departamento de Pós-Graduação de Matemática da Instituição foi preso em flagrante ainda no sábado e teve a prisão convertida em preventiva no domingo (29), após passar por uma audiência de custódia.
A Universidade Federal do Piauí (UFPI), através do Departamento de Matemática, formou, nesta semana, uma comissão de sindicância para apurar as condutas do aluno. De acordo com a universidade, o objetivo será apurar as atitudes do suspeito para além da questão criminal, independente dos resultados da investigação policial e do processo. Entre as punições que o aluno do mestrado pode receber está o cancelamento da sua matrícula, mesmo que ele seja inocentado.
Investigações
Em entrevista ao Meionorte.com na última terça-feira (31), o coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Barêtta, falou sobre o andamento do inquérito policial, com prazo de dez dias para ser concluído, e que segundo ele, não deixará nenhuma dúvida sobre a autoria do crime.
"Nós temos dez dias, ele está preso preventivamente, após a juíza decretar a homologação do auto de prisão e nesses dez dias nós vamos ouvir pessoas ainda e também juntar os laudos periciais, porque foram requisitados vários laudos, bem como feitas várias requisições, de fato que não deixe nenhuma dúvida, e toda essa investigação, ela está encadeada por uma cadeia de vestígios, de indícios, que não levam a nenhuma dúvida sobre a autoria material do crime, portanto, nós vamos concluir o inquérito e encaminhar para a Justiça e posso garantir, que os autos do inquérito são um verdadeiro auto de corpo de delito da ação delituosa desse indivíduo contra essa moça", finaliza.