
Com mais de 2,3 milhões de habitantes, o Piauí gera cerca de 1,1 milhão de toneladas de resíduos sólidos por ano, segundo dados da Plataforma Meu Resíduo, retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Nesse cenário, a destinação final deveria contemplar aterros sanitários após o tratamento adequado para evitar a contaminação do solo, da água, e do ar, obedecendo a legislação em voga no Brasil, porém, infelizmente essa não é a realidade em muitos casos.
De acordo com o último levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), divulgado em fevereiro de 2021, 201 municípios piauienses sinalizaram (à época) que possuíam lixões.

Entre os resíduos de maior atenção estão os da saúde, que dependendo da sua natureza representam um risco biológico, químico ou radiológico. Assim, caso sejam dispensados da maneira incorreta potencializam a poluição do solo e da água, causando um impacto danoso à vida humana.
A tecnologia é limpa e evita a emissão de poluentes no meio ambiente. "Nós utilizamos duas tecnologias de tratamento, onde uma é a autoclave, em que submetemos o resíduo infectante a uma temperatura elevada, e uma pressão constante, e um tempo efetivamente eficaz para destruir os microorganismos patogênicos, diante disso para garantia do processo fazemos o teste de eficiência que aprova a esterilização dos resíduos, além disso, o processo de autoclave é uma tecnologia limpa, que não emite poluentes ao meio ambiente", sinaliza.
"Há diversos processos e instrumentos que têm auxiliado no tratamento dos resíduos da saúde, evitando assim a contaminação da água, do solo e a poluição do ar. Essas tecnologias são aliadas na preservação do meio ambiente e são imprescindíveis na garantia da na nossa qualidade de vida e para o futuro do Planeta", finalizou.