Motoristas de ônibus param atividades e bloqueiam ruas em Teresina

O ato iniciou às 7h30 e chegou ao fim às 9h30, impedindo a circulação de carros e motos

paralisação | reprodução
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Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina paralisaram as atividades nesta terça-feira (05) em protesto pelo não pagamento dos salários atrasados e convenção coletiva de trabalho. A paralisação ocorreu próximo à Praça da Bandeira. Os profissionais paralisaram as atividades das 7h30 às 9h30, impedindo a passagem de carros no trecho da Praça do Fripisa até a Praça da Bandeira.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Ajuri Dias, destaca  que o ato busca o reajuste do salário dos trabalhadores e a assinatura da convenção coletiva 2022, que prevê alguns direitos dos servidores, como auxílio-alimentação e plano de saúde.

Motoristas e cobradores bloquearam as ruas do Centro de Teresina - Fotos: Raíssa Morais / Portal MN

Conforme informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Ajuri Dias, algumas empresas nao pagam seus trabalhadores há sete meses, enquanto outras entregam diárias que vão de R$ 30,00 a R$ 50, 00 aos motoristas e cobradores.

Paralisação ocorreu no Centro de Teresina - Foto: Raíssa Morais

Muitos passageiros se sentiram prejudicados com o protesto, que acabou atingindo 100% dos transportes que atendem a região central da capital, segundo os motoristas. 

Estamos buscando novamente a convenção coletiva de 2022 e vamos lutar para rever a questão do nosso salário e benefícios. Estamos resolvendo através desse ato, onde a gente possa estar buscando esse entendimento com a parte patronal”, acrescentou Ajuri.

Ajuri Dias, presidente do Sintetro

Em nota, o  Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) reitera que o sistema de transporte em todo o país vem enfrentando grandes dificuldades desde o início da pandemia de Covid-19 e em Teresina as empresas do setor não têm conseguido manter suas obrigações trabalhistas, devido às dificuldades financeiras e queda de arrecadação das empresas no sistema. 

Passageiros ficaram prejudicados com a paralisação

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