Em anúncio oficial neste domingo (26), foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) a morte de Ahmad al-Ghandour, um dos envolvidos no ataque de 7 de outubro e dos outros comandantes militares do Hamas, que foram mortos em confronto na Faixa de Gaza, antes do cessar-fogo que teve início nesta sexta-feira (14).
Ahmad al-Ghandour, considerado um "terrorista" pelas autoridades americanas desde 2017, foi o comandante da Brigada do Norte e membro do conselho militar. Ele desempenhou um papel significativo no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza.
Sua morte, confirmada pelas Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, ocorreu junto com outros três comandantes, incluindo Ayman Siyyam, apontado por Israel como responsável pela unidade de lançamento de foguetes do Hamas.
Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de aproximadamente 240, de acordo com relatos israelenses. Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou ataques à Faixa de Gaza.
Os bombardeios israelenses resultaram na morte de cerca de 13 mil habitantes de Gaza, aproximadamente 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas vinculadas ao Hamas (números não verificados por entidades independentes). Os serviços de saúde palestinos relataram dificuldades crescentes em manter uma contagem atualizada devido aos impactos dos bombardeios israelenses.