Assassinada neste sábado (14) a tiros com o marido dentro de sua casa, na região metropolitana de Minneapolis (EUA), estado de Minnesota, a deputada democrata Melissa Hortman era reconhecida como uma ativista de direitos humanos, defensora do aborto e da legalização da maconha. Também baleado em sua casa em Chaplain (também Minnesota), o senador democrata John Hoffman —que está hospitalizado— é defensor dos direitos de pessoas com deficiência.
Melissa Hortman era considerada a principal democrata no estado. Advogada de formação, atuava como parlamentar havia 20 anos. Ela chegou a presidir a Câmara dos Representantes de Minnesota de 2019 a 2025. Popular, costumava se reeleger com mais de 20 pontos percentuais, diz o jornal americano The New York Times.
ATIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS
Ela desempenhou papel fundamental na aprovação de projetos de direitos humanos. Em 2023, quando os democratas detinham pequena maioria na Casa, ela conseguiu emplacar a aprovação de leis que expandiam os direitos ao aborto, legalizavam o uso recreativo da maconha e exigiam que os empregadores oferecessem licenças médicas remuneradas
Colegas elogiavam a ética e as habilidades de negociação de Hortman. Ela era uma "ativista incansável" e apaixonada por recrutar colegas democratas para concorrer a cargos públicos, afirmou Jerry Galed, responsável pela última champanha eleitoral da democrata. "Ela tinha uma visão de como queria que o estado fosse, e sabia que daria muito trabalho", afirmou.
Ela era casada e tinha dois filhos. Seu marido, Mark, também foi baleado e morto no sábado.
Com informações da Uol.