Acusado de matar executivo em NY é indiciado por homicídio doloso

Mangione, de 26 anos, foi detido cinco dias depois em uma unidade do McDonald’s na Pensilvânia, a cerca de 400 km do local do crime.

Acusado de atirar em CEO | Altoona Police Department
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Acusado do assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealth, Luigi Mangione foi formalmente indiciado por homicídio nesta terça-feira (17), anunciaram os promotores do caso em Nova York. De acordo com o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, esse tipo de violência armada premeditada e direcionada não pode e não será tolerada.

O que aconteceu

Thompson foi morto no dia 4 de dezembro, em frente a um hotel de luxo em Nova York. Mangione, de 26 anos, foi detido cinco dias depois em uma unidade do McDonald’s na Pensilvânia, a cerca de 400 km do local do crime.

Perfil do acusado

Natural do estado de Maryland, Mangione teve uma trajetória acadêmica promissora. Durante a adolescência, estudou em um colégio de elite em Baltimore e foi considerado um dos melhores alunos de sua turma. Mais tarde, ingressou na Penn State University, onde cursou ciência da computação com foco em inteligência artificial.

O crime e as provas

Mangione foi preso com uma identidade falsa, a mesma utilizada para fazer check-in em um hostel em Nova York antes do assassinato de Thompson. Com ele, a polícia encontrou uma pistola, supostamente fabricada em partes por uma impressora 3D, além de um documento escrito à mão – um manifesto de três páginas no qual expressava raiva contra empresas de seguros de saúde, que descreveu como “parasitárias”.

Vida pessoal e perfil

De família rica, os Mangiones controlam um império imobiliário e empresarial que inclui country clubs, hotéis, resorts, campos de golfe, casas de repouso e estações de rádio. Pessoas próximas descreveram Luigi como "um cara legal" e se disseram chocadas com sua suposta participação no crime.

Nas redes sociais 

Ele demonstrava interesse pelo manifesto de Ted Kaczynski, o "Unabomber", e publicava críticas ao uso de smartphones por crianças. O caso segue em investigação e movimenta discussões sobre violência premeditada e o uso de armas fabricadas com tecnologia 3D.

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