Em reunião nesta quinta-feira, 04 de maio, com o 'Conselhão', colegiado formado por representantes de diferentes setores da sociedade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao tempo em que o Comitê de Política Monetária (Copom) resolveu manter a taxa básica de juros, Selic, em 13,75%, inclusive com indicativo de uma possível alta futura.
Além disso, o petista atacou os preços elevados no Brasil, citando especificamente o valor dos automóveis, questionando se o pobre tem condições de comprar um 'carro popular' atualmente. De acordo com ele, o montante cobrado está na ordem de R$ 90 mil.
Assim, deixou claro que o Governo Federal aplicará medidas para viabilizar veículos mais baratos ao país, além de garantir melhores condições de pagamento. Apesar da sinalização, Lula não detalhou qual será o plano.
"Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média", cravou.
TRABALHADORES POR APLICATIVO - No encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a importância de estabelecer direitos trabalhistas para pessoas que atuam por meio de aplicativos, como os entregadores. Segundo Lula, é responsabilidade do Estado garantir a seguridade social desses trabalhadores.
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Lula ressaltou a necessidade de tratar esses profissionais como seres humanos e buscar uma regulamentação que proporcione um ambiente de trabalho mais digno. Ele enfatizou a relevância de se criar um novo pacto entre o capital e o trabalho, visando uma relação mais equilibrada e justa.
O mandatário quer uma legislação que assegure direitos básicos, como proteção social, benefícios e condições de trabalho adequadas, para aqueles que desempenham suas atividades por meio de aplicativos.