Na última sexta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) instou os presidentes de cinco bancos federais - Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste - a acelerarem a agenda de crédito e ampliação dos empréstimos para pequenas empresas e a população mais carente. Em reunião não divulgada na agenda oficial, Lula buscou alinhar as instituições financeiras para impulsionar o crédito, considerado prioritário para sustentar o crescimento do PIB após a elevação de 2,9% em 2023.
O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou que Lula tem uma obsessão pela ampliação do crédito e deseja resultados mais rápidos. A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou a necessidade de manter a instituição forte e ressaltou o bom desempenho do banco, com um lucro líquido ajustado de R$ 35,5 bilhões em 2023.
Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, destacou a ênfase na colaboração e na não sobreposição de tarefas entre os bancos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou da reunião, está empenhado em reduzir o spread bancário para diminuir o custo do crédito. Essa iniciativa, no entanto, depende da aprovação de projetos no Congresso.
A reunião ocorre em meio à queda da popularidade de Lula, e o governo pretende entender melhor os fatores que influenciaram esse resultado, considerando a melhora da economia e do mercado de trabalho. Padilha destacou que, apesar de oscilações nas pesquisas, a maioria da população considera o governo Lula superior ao do ex-presidente Bolsonaro em diversas áreas.
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