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Justiça manda São Paulo e Conmebol pagar pensão de R$ 8 mil a torcedor ferido por placa de metal

O acidente ocorreu no estádio Morumbis durante uma partida da Libertadores. Uma das vítimas, o caminhoneiro Ivan Bezerra da Silva, ficou 18 dias internado no hospital

Torcedor sofreu traumatismo cranioencefálico após ser atingido por placa no Morumbis | Foto: Reprodução
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A Justiça de São Paulo mandou o São Paulo Futebol Clube e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pagar uma pensão alimentícia mensal provisória de R$ 8 mil a três torcedores atingidos por uma placa metálica que se desprendeu do teto do Morumbis durante uma partida.

Em maio, o caminhoneiro Ivan Bezerra da Silva e seus dois filhos ficaram feridos durante uma partida da Libertadores do São Paulo contra o Libertad, do Paraguai.

18 DIAS INTERNADO

Após o acidente, Ivan chegou a ficar 18 dias internado no hospital, sendo 14 em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele sofreu traumatismo cranioencefálico.

Segundo o advogado da família, Eduardo Barbosa, o torcedor ficou com sequelas neurológicas permanentes, como paralisia facial, descontrole motor, lapsos de memória, episódios de desequilíbrio e risco de convulsões.

O despacho da 3ª Vara Cível do Foro do Butantã foi expedido na segunda-feira (15) e também determina que Ivan e a família sejam incluídos em um plano de saúde para assegurar o tratamento médico necessário.

PLANO DE SAÚDE PARA A FAMÍLIA

Segundo o advogado da família, Eduardo Barbosa, o torcedor ficou com sequelas neurológicas permanentes, como paralisia facial, descontrole motor, lapsos de memória, episódios de desequilíbrio e risco de convulsões.

O despacho da 3ª Vara Cível do Foro do Butantã foi expedido na segunda-feira (15) e também determina que Ivan e a família sejam incluídos em um plano de saúde para assegurar o tratamento médico necessário.

SEQUELAS

Em novembro, Ivan passou por uma cirurgia de cranioplastia e segue em reabilitação neurológica contínua, sem previsão de recuperação funcional completa.

Antes do acidente, ele trabalhava como caminhoneiro e tinha renda média mensal de R$ 12 mil. Atualmente, está totalmente incapacitado para o trabalho.

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