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Pais só voltam a dormir bem após 6 anos? Entenda a história

Mesmo quando o filho cresce, os hábitos estabelecidos e a carga emocional da parentalidade continuariam influenciando o descanso dos adultos.

“Até os 6 anos”: mito ou verdade sobre o sono dos pais? | Foto: Reprodução
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Pesquisas atribuídas à University of Warwick ganharam destaque nas redes ao afirmar que pais só voltariam a dormir “bem” quando os filhos completassem seis anos. Segundo a versão que se espalhou, o estudo teria acompanhado 4.600 pais e revelado que, após o nascimento do bebê, a privação de sono se estenderia por anos. Nesse cenário, mães dormiriam cerca de uma hora a menos por noite nos primeiros meses, enquanto pais perderiam em média 15 minutos — um déficit que persistiria até a criança alcançar a idade escolar.

A narrativa afirma que essa longa jornada de noites interrompidas seria resultado da adaptação contínua ao cuidado infantil. Rotinas de alimentação, choros inesperados, medos noturnos e idas constantes ao quarto das crianças estariam entre os fatores que prolongariam a exaustão. Mesmo quando o filho cresce, os hábitos estabelecidos e a carga emocional da parentalidade continuariam influenciando o descanso dos adultos.

Mantra compartilhado nas redes sociais

Entre pais de primeira viagem, a ideia ganhou força como um misto de alerta e desabafo coletivo. A frase virou quase um mantra compartilhado: “Quando será que voltarei a dormir direito?”. E a resposta repetida nas redes, muitas vezes, ecoa um alívio tardio: “Quando seu filho fizer seis anos”.

A mensagem, apesar de não refletir necessariamente conclusões científicas confirmadas, sintetiza um sentimento real. É fato que a chegada de um filho provoca mudanças profundas na rotina e afeta diretamente o sono, a organização da casa e a energia dos pais. A parentalidade exige adaptação constante, muitas vezes acompanhada de renúncias e noites mal dormidas.

Ainda assim, a mesma narrativa lembra que esses desafios vêm acompanhados de aprendizados e laços afetivos que compensam o cansaço. Entre sacrifícios, café e bom humor, muitos pais encontram no amor pelos filhos o combustível para enfrentar cada madrugada, até que a rotina finalmente se estabilize.

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